Artista! Atriz, cantora, dubladora, e até um pouco bailarina. ehehhehehe Enfim, só para dividir um pouquinho da minha vida...
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Kiara Sasso - Programa Especial 6 Anos - Cultura Urbana - JustTV - 22/07/13

No segundo programa especial de aniversário de 6 anos, Vitor Cardoso entrevista separadamente Saulo Vasconcelos que canta New York New York e Kiara Sasso que interpreta a canção de Cabaret: Maybe This Time.

 

Programa exibido dia 22/07/13

Cultura Urbana, toda segunda-feira, às 20h30, AO VIVO, na JustTV.
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Em ritmo ‘puxado’, elenco de ‘A Madrinha Embriagada’ ensaia para estreia no Teatro do Sesi-SP

Espetáculo, uma realização do Sesi-SP e da Fiesp, estreia para o público no dia 17 de agosto, em São Paulo
Dulce Moraes, Juan Saavedra e Talita Camargo, Agência Indusnet Fiesp
O ritmo é intenso em um estúdio no bairro paulistano da Vila Madalena, onde acontecem, de terça a sábado, de 9h às 18h, os ensaios de “A madrinha embriagada”.
É lá que o elenco passa e repassa o texto, treina a coreografia, faz aulas específicas de canto e dança. Tudo sob os olhares atentos de Miguel Fallabella, diretor do espetáculo, que tem estreia para o público marcada para o dia 17 de agosto, no Teatro do Sesi-SP, na Avenida Paulista – uma realização do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Essa é uma produção muito grandiosa em todos os sentidos e de muita responsabilidade”, comenta a atriz Stella Miranda, que encarna a “madrinha embriagada” na versão da comédia musical “The Drowsy Chaperone”, adaptada por Miguel Falabella.
Atores durante ensaio do musical: detalhes de voz, interpretação e luz, entre outros itens. Foto: Ayrton Vignola/Fiesp
Atores durante ensaio do musical: hora de afinar todos os detalhes da produção. Foto: Ayrton Vignola/Fiesp

“É nesse período em que você realmente mergulha no espetáculo, na produção, no todo”, diz ela.
“É o período em que o diretor cria o espetáculo e, você, o personagem”, emenda Stella, a Carmen Miranda de “South American Way” .
De volta aos anos 20
“The Drowsy Chaperone” traz um aficionado dos musicais ouvindo um sucesso homônimo dos anos 20. De repente, cantores saem do vinil e começam a viver como naquela época. A trama, na adaptação, acontece na São Paulo daquele tempo. O espetáculo, que terá 325 sessões em onze meses com ingressos gratuitos, integra o projeto educacional do Sesi-SP em teatro musical, iniciativa que inclui formação de atores e oficinas de vivência para alunos do Sesi-SP e para o público em geral.
Ivan Parente, que vive o personagem “o homem da poltrona”, diz que a equipe está em “ritmo enlouquecido”.
“É bem puxado, tem muita coreografia, tem muito texto e o Miguel [Falabella] está com a gente quase todos os dias”, conta o ator que já participou de musicais como “Godspell”, “Pinóquio” e “O Mágico de Oz”.
Saulo Vasconcelos, um dos mais conhecidos artistas de musicais no Brasil, cuja trajetória inclui atuações em “A Bela e a Fera”, “O Fantasma da Ópera”, “A Noviça Rebelde” e “Mamma Mia!”, explica que a rotina não difere muito da de outros trabalhos do gênero. “A gente passa pelos ensaios de música nas primeiras semanas, pelos de coreografias”, diz. “Depois de algumas cenas vemos a interpretação, qual voz o personagem tem que ter e para onde se move, para onde vai e onde vai ter luz.”
Echarpe e frio na barriga

Kiara Sasso (ao fundo) e Sara Sarres (à direita): rotina de muito esforço. Foto: Ayrton Vignola/Fiesp
Diante da sequência dos ensaios, Kiara Sasso, atriz que brilhou na montagem brasileira de “Mamma mia!”, na pele da protagonista Donna Sheridan, entre vários outros musicais, dá a receita para preservar a voz. “Eu evito ar condicionado e beber gelado. Além disso, sempre uso echarpe”.
Mesmo tendo participado de mais de 15 espetáculos, a protagonista do musical “Evita” em 2011, Paula Capovilla, não esconde que ainda sente frio na barriga nessas ocasiões. “A gente fica no meio do ensaio pensando: ‘Ai, meu Deus, será que vai dar certo?’”, admite. “Sabemos que depois de muitos ensaios vai dar sim, pois o processo é esse mesmo”.
Sara Sarres, atriz e cantora que tem no currículo a atuação em montagens de “Cats”, “Les Misérables” e “O Fantasma da Ópera”, revela que os ensaios serão mais intensos nas duas semanas que antecederem a estreia. “Quando formos para o teatro, fica ainda mais puxado, com uma rotina de doze horas diárias de ensaios técnicos (com figurinos, cenário, iluminação etc.), sem folga”, diz. “É uma rotina de muito esforço”.
Reconhecido por atuações em “Os Produtores” e “Hairspray”, além de novelas como “Aquele Beijo” (TV Globo), Frederico Reuter admite a ansiedade. “É claro que tem a expectativa, mas sem pânico e nervosismo porque já passamos por isso várias vezes”, conta.
“É muito bom ver o espetáculo tomando forma”, conclui.
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Musical com direção de Miguel Falabella marca entrada do Sesi nesse gênero teatral

Durante o ensaio de terça-feira (2) de "A Madrinha Embriagada", em São Paulo, o tradutor e diretor Miguel Falabella primeiro mudou o nome da personagem de Saulo Vasconcelos, de Feldzieg para Iglesias. Foi para homenagear Luiz Iglesias, produtor e depois marido da célebre atriz Eva Todor, 93 --que estreou no palco em 1934, como bailarina de uma revista musical de Iglesias, "Quanto Vale uma Mulher".

Mais alguns minutos e, ao passar uma cena, o diretor decidiu mudar também o nome da personagem de Kiara Sasso, de Kitty para Eva.

Vasconcelos e Sasso, dois dos principais atores-cantores a surgirem da explosão do musical na última década no Brasil, interpretam um produtor e uma corista neste espetáculo que celebra os musicais de um século atrás.

Lenise Pinheiro/Folhapress
Ensaio do musical 'A Madrinha Embriagada', que tem 25 atores no elenco e estreia prevista para agosto
Ensaio do musical 'A Madrinha Embriagada', que tem 25 atores 
no elenco e estreia prevista para agosto

Mas era originalmente uma celebração dos musicais da própria Broadway, quando o espetáculo "The Drowsy Chaperone" estreou em Nova York, em 2006, e conquistou cinco prêmios Tony.


Falabella não gostou e, na adaptação, mudou tudo, a começar do título. De "a letárgica dama de companhia", na tradução literal, trocou para "a madrinha embriagada".

"Tem que trazer para nós, para o Brasil, senão fica muito chato", afirma ele, que está em cartaz como ator até este domingo com "Alô, Dolly!", da Broadway, mas se diz cansado de musicais estrangeiros.

"A Madrinha Embriagada", assim, é apresentada como uma versão brasileira do espetáculo americano de 1928 feita por um fictício "João Canarinho" e que teria estreado também em 1928 no teatro São Pedro, na Barra Funda.

Nas mãos de Falabella, virou uma "revue modernista", revista musical com referências do movimento modernista, como a cena em uma mansão da avenida Paulista onde vive uma quatrocentona com seus quadros de jovens artistas paulistanos.

"Está na hora do musical nacional", diz o diretor, que já anuncia seu próximo trabalho: comprou os direitos de "Memórias de um Gigolô", de Marcos Rey, e vai adaptá-lo para musical, com composições de Josimar Carneiro.

Falabella fala seguidamente sobre o elenco que juntou. "É a nata do teatro musical brasileiro, vozes lindas, gente de Brasília, de Minas, do Rio de Janeiro", repete.

MILHÕES

O brasiliense Vasconcelos e a carioca Sasso, por exemplo, começaram a atuar juntos em "A Bela e a Fera", há dez anos. Desde então já dividiram o palco em "O Fantasma da Ópera", "A Noviça Rebelde" e "Mamma Mia!".

Sara Sarres, que faz Jane, atuou em "Fantasma", "Les Misérables" e "Cats", entre outros. É ela quem responde pelo quadro mais memorável de "The Drowsy Chaperone", com a canção "Show Off", em que anuncia que quer deixar o palco, quer deixar de "aparecer", sem maior convicção.

Stella Miranda, a "madrinha", é parceira de Falabella desde os anos 1980 e trabalhou com ele, no Rio, nos musicais "South American Way" e "Império". Adriana Caparelli, que faz Dora, vem dos musicais do Teatro Oficina.

Lenise Pinheiro/Folhapress
O diretor Miguel Falabella
O diretor Miguel Falabella

O elenco de 25 reúne atores e bailarinos que estiveram em boa parte dos musicais da última década, apresentados em teatros paulistanos que acabaram se especializando no gênero, como Bradesco, Alfa e Renault, ex-Abril.

O Teatro do Sesi, agora, não economiza para entrar no grupo. "A Madrinha...", que estreia no dia 14 de agosto, tem seu orçamento de R$ 12 milhões bancado integralmente pela instituição, sem apoio de leis de incentivo.

Os números da produção são grandiloquentes: dividindo o palco com o elenco de 25, uma orquestra com 15 músicos; temporada de 11 meses, totalizando 325 apresentações, oito por semana; público final de 148 mil pessoas.

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