Artista! Atriz, cantora, dubladora, e até um pouco bailarina. ehehhehehe Enfim, só para dividir um pouquinho da minha vida...
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A consolidação dos musicais

Do clássico ao arrojado, São Paulo e Rio receberam montagens profissionais e de qualidade

Terça, 28 de Dezembro de 2010, 00h00



Ubiratan Brasil

A cena brasileira sempre foi marcada por grandes musicais - tanto versão de clássicos internacionais (como o My Fair Lady de 1964, com Bibi Ferreira e Paulo Autran) como obras-primas nacionais (Gota D"Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, para ficar com apenas uma). Mas foi em 2001, com a estreia de Les Misérables no Teatro Abril, que se iniciou a fase Broadway do teatro nacional, com a vinda de espetáculos grandiosos. Ao longo dessa década, formou-se uma geração de intérpretes e técnicos capazes de atender a um mercado crescente a ponto de, em 2010, São Paulo ter nove musicais em cartaz ao mesmo tempo.

Nessa fase de consolidação - da qual também participou o Rio de Janeiro graças ao vital trabalho de Charles Möeller e Claudio Botelho -, o profissionalismo se igualou ao de países com larga tradição no musical, especialmente os Estados Unidos. É o que se observa, por exemplo, com Hair, que estreou no Rio em novembro, conquistando o posto de o melhor musical do ano.

A mais recente produção de Möeller e Botelho confirma sua maturidade e pleno domínio das técnicas exigidas por esse tipo de espetáculo. O Hair brasileiro consegue a proeza de ser atual sem se esquecer do momento que o inspirou, a Guerra do Vietnã. Mas é em um aspecto específico que essa produção se destaca, confirmando o grau de profissionalismo dos artistas nacionais: a homogeneidade do elenco. Ainda que prevaleça a hierarquia entre protagonistas e personagens de apoio, mesmo aqueles que têm poucas falas mantêm o nível e equilibram a montagem.

Quando o assunto é atuação, o nome de Totia Meireles ganha relevância. Ela protagonizou Gypsy, que estreou no Rio e chegou a São Paulo em julho. Trata-se de um dos maiores espetáculos da história da Broadway em que a trajetória da mãe e suas duas filhas em busca do glamour é pano de fundo para apresentar a profunda mudança de perfil do show biz americano durante a Grande Depressão, iniciada nos anos 1930, quando o vaudeville e seus espetáculos mais ingênuos perderam espaço para o burlesco, com seu traço mais erótico.

Essa transformação é exibida no papel vivido por Totia, Mamma Rose, a mãe inescrupulosa cujo sonho de glamour para as filhas se transforma em frustração. É justamente esse detalhe que foi decisivo na carreira do musical - uma crítica publicada no jornal New York Times, à época da estreia americana (1957), apontava Gypsy como "a resposta do teatro americano a Rei Lear, de Shakespeare". Escrito por Frank Rich, o texto dizia que, se Lear vive uma relação conturbada com suas três filhas, Rose não se cansa até transformar uma de suas filhas - inicialmente June (Renata Ricci) e, depois, Louise/Gypsy (Adriana Garambone) - em uma grande estrela do teatro de variedades. E, no final, tal qual Lear, a mãe sente-se abandonada.

Em cena, Totia transformou-se no furacão exigido pelo papel, alternando humor e drama na medida exata, e temperando ainda com uma voz potente e cristalina, capaz de reproduzir todos os meandros das letras de Stephen Sondheim e a melodia de Jule Styne. Foi a melhor atuação feminina não apenas de 2010, mas de toda a década da nova fase dos musicais no Brasil.

Trilhando pelo mesmo caminho está Kiara Sasso, que protagonizou dois espetáculos neste ano: o soturno O Médico e o Monstro e o solar Mamma Mia! Dois momentos distintos que confirmaram seu talento, especialmente no último em que enfrentou um desafio particular: interpretar a mãe de uma adolescente sendo ainda jovem. Para isso, Kiara exibiu suas qualidades de atriz, especialmente ao dramatizar algumas canções do grupo ABBA cuja letra traduz exatamente o sentimento da personagem. A aspereza na voz não deixava dúvidas sobre a intenção da cena, convencendo o espectador estar diante de uma senhora madura.

Clássicos. Em 2010, foram montados também clássicos populares da Broadway, como O Rei e Eu, sob a direção de Jorge Takla e a eficiente interpretação de Cláudia Netto, e Cats, que destacou a cantora Paula Lima também como atriz. Outro destaque foram produções menores que, se não dispunham de orçamentos polpudos, conseguiram manter a qualidade exigida por um musical - é o caso de Bark! Um Latido Musical e Emoções Baratas, ambos dirigidos com segurança por José Possi Neto, que já prepara uma das promessas de 2011, New York, New York, espetáculo que inspirou o filme dirigido por Martin Scorsese.

A estreia deve acontecer em março, na mesma época que Takla deve iniciar a temporada de Evita, com Paula Capovilla no papel principal, Daniel Boaventura como Perón e Fred Silveira vivendo Che Guevara. Charles Möeller e Claudio Botelho aceitaram participar da mega-produção As Bruxas de Eastwick, inspirado no famoso filme, baseado no romance de John Updike. A estreia está prevista para agosto, no Teatro Bradesco. Antes, a dupla deve finalizar O Violinista no Telhado, musical de Joseph Stein, baseado em contos de Sholom Aleichem, com canções de Jerry Bock e Sheldon Harnick. O espetáculo deve iniciar carreira em junho, no Rio de Janeiro.
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Planeta Disney Especial 2010 - Feliz Natal!

Kiara Sasso manda um recado especial de Natal para a turma que acompanha o Planeta Disney. Vejam!!!


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MERRY CHRISTMAS

Aos queridos Lucas, Bella e Bruno...que fizeram do meu Natal ainda melhor!
Muito obrigada pelas lindas mensagens:

Por Lucas Sanches
 Por Bella e Bruno do @FCKiaraSasso

Um lindo Natal à todos!
...e que em 2011 o teatro musical continue a surpreender e emocionar a platéia brasileira!
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Mamma Mia conquista público em SP


O musical pop “Mamma mia!”, inspirado em canções do grupo sueco Abba, ganhou uma versão brasileira, que chegou aos palcos da capital paulista no dia 11 de novembro.

A adaptação em português da peça, encenada em mais de 30 países, já foi vista por mais de 42 milhões de pessoas.

“Mamma mia!” está em cartaz em Londres há 11 anos e, em Nova York, há nove.

A história se passa em uma pequena ilha grega, nas vésperas do casamento de uma jovem local, filha da dona do único hotel da região. Sem saber quem é o seu verdadeiro pai, ela convida para o casório três homens que fazem parte do passado de sua mãe.

As principais músicas do Abba estão no musical, como “Dancing queen”, “Take a chance on me”, “The winner takes it all”, “Money, money, money” e, claro, “Mamma mia!”.


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ENQUETE 2O1O


O 'Musicais Brasil' abriu uma enquente para saber quem são os melhores do ano e Kiara Sasso esta concorrendo para melhor atriz, assim como concorre também para melhor musical o espetaculo Mamma Mia!






Enquete sobre os melhores musicais de 2010 aqui em Sampa, para votar é só acessar os links:

Na categoria melhor Musical concorrem:

MAMMA MIA, JEKYLL AND HYDE, O DESPERTAR DA PRIMAVERA, MEU AMIGO CHARLIE BROWN, CATS, GYPSY, HAIRSPRAY E
O REI E EU

Vote aqui!

 
Na categoria melhor atriz:


KIARA SASSO (Mamma Mia), KACAU GOMES (Jekyll and Hyde), MALU RODRIGUES (O Despertar), PAULA CAPOVILLA (Meu Amigo Charlie Brown), PAULA LIMA (Cats), TOTIA MEIRELLES (Gypsy), SIMONE GUTIERREZ (Hairspray) e CLAUDIA NETTO (O Rei e Eu)

Vote aqui!


Na categoria melhor atriz coadjuvante:
RACHEL RIPANI (Mamma Mia), LUANA BICHIQUI (Jekyll and Hyde), LETICIA COLIN (O Despertar), MARIANA ELISABETSKY (Meu amigo Charlie Brown), SARA SARRES (Cats), RENATA RICCI (Gypsy), HELOISA DE PALMA (Hairspray) e BIANCA TADINI (O Rei e Eu)

http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=943906 


Na categoria melhor ator:
SAULO VASCONCELOS (Mamma Mia), NANDO PRADO (Jekyll and Hyde), PIERRE BAITELLI (O Despertar), LEANDRO LUNA (Meu Amigo Charlie Brown), BACCIC CLETO (Cats), EDUARDO GALVÃO (Gypsy), EDSON CELULARI (Hairspray) E TUCA ANDRADA (O Rei e Eu)

http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=943907 


Na categoria melhor ator coadjuvante:
THIAGO MACHADO (Mamma Mia), RICARDO NUNES (Jekyll and Hyde), RODRIGO PANDOLFO (O Despertar), FRED SILVEIRA (Meu Amigo Charlie Brown), FERNANDO PATAU (Cats), ANDRÉ TORQUATO (Gypsy), JOHNATAS FARO (Haispray) E MAURO SOUZA (O Rei e Eu)
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Um "Mamma Mia!" surpreendente.





O Blog Protocolado conferiu a pré-estreia de "Mamma Mia!", porém em meio aos Especiais Vencedores não tivemos tempo para publicar nossa opinião. Portanto, chegou a hora.

A montagem brasileira em nada destoa das demais, assisti várias versões do Musical (em vídeos) e pude perceber que os problemas com idades são bastantes comuns, acontece que ou as Sophies são muito velhas ou as Donnas são muito novas e é ai que entra em cena o trabalho do ator. Kiara Sasso mesmo não se encaixando perfeitamente no perfil da personagem vem demonstrando competência e maturidade para dar vida a Donna Sheridan e como de costume, a atriz quase não erra quando fala-se de atuação e é indiscutivelmente perfeita na parte musical. Kiara é uma das profissionais mais brilhantes do Teatro Musical brasileiro. Quanto aos rapazes, dispensa-se comentários a Saulo Vasconcelos, o ator é sempre seguro e mesmo não tendo grandes momentos dentro do espetáculo, Saulo transforma os pequenos em momentos marcantes. Harry é perfeito para Cleto Baccic, um personagem simpático a um ator simpático, assim como em Cats ele faz um belo trabalho. Carlos Arruza, ator que dá vida ao personagem Bill, também não deixa a desejar, seu visual a la Sérgio Rangel combina bem.


Será que me esqueci de alguém? Não, os três nomes a seguir são os grandes destaques do Musical, Pati Amoroso, Rachel Ripani e Andrezza Massei dão um show a parte. Começando por Pati, sua atuação na música"Sonho Meu" ( "I Have a Dream" na montagem original) realmente impressiona, a delicadeza como a jovem atriz trata o personagem e a força de suas atuações nos fazem crer em um longo e promissor futuro a ela, lembrando que a atriz possui caminhos abertos no exterior, portanto produtores CORRAM, um talento como esse não pode nos deixar. Já a dupla Rachel Ripani e Andrezza Massei parecem feitas para o papel. Rachel Ripani, que até onde sei não era conhecida por atuar em musicais, interpreta de forma magnífica a dondoca Tanya. Andrezza Massei participou de Cats e já tem uma carreira bastante sólida no Teatro Musical, mas em "Mamma Mia!" a atriz ganhou uma visibilidade muito maior do que em seus trabalhos anteriores, não há uma entrada sua que não nos faça rir.

Quanto as traduções, não é necessário comentar-se quando o nome que vem a frente das mesmas é Cláudio Botelho, todas as suas versões nunca deixam nada a desejar. A ideia de fazer um show com músicas em inglês ao final caiu bem, afinal são músicas do sucesso mundial ABBA, é necessário agradar os fãs assíduos da banda, não por motivos de bilheteria, mas sim por respeito àqueles que foram prestigiar o Musical.

"Mamma Mia!" possui alguns pontos fracos, um deles é o preço, o Musical tem preços altíssimos mesmo com a ausência de cenários luxuosos e efeitos especiais, não que a montagem tenha poupado os tais, a representação foi feita exatamente como a original, ou seja, sem parafernalhas alguma. Outro ponto fraco a ser observado é a iluminação final, durante todo o espetáculo a iluminação é perfeita, e dá vida ao cenário, figurino, etc, mas ao final as luzes são lançadas exageradamente à plateia, as vezes não é possível olhar o que ocorre no palco, porém são pontos pequenos que ajustarão-se durante o andamento da temporada que vai até Novembro de 2011.
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Kiara entre os melhores de 2010



No final do ano, é tradicional o surgimento de listas de melhores (e até de piores). É inegável a atração que esse tipo de escolha exerce sobre as pessoas, mesmo quem é contra listar o bom e o mau da produção cultural. Pretendo dar meu pitaco e eleger os livros que mais gostei ao longo de 2010. Como ainda estou na leitura de alguns potenciais candidatos, fico por enquanto com a lista dos musicais encenados em São Paulo e também no Rio, já que não teremos mais nenhuma novidade até o início de 2011.
Assim, minha lista é a seguinte:

MELHOR MUSICAL – HAIR. Sem dúvida alguma é o melhor musical do ano. A mais recente produção de Charles Möeller e Claudio Botelho confirma sua maturidade e pleno domínio das técnicas exigidas por um musical. Hair consegue a proeza de ser atual sem se esquecer do momento que o inspirou, ou seja, a Guerra do Vietnã. Também traz figurinos daquela época mas com um toque que os deixa atuais. As músicas tornaram-se clássicas, portanto, também não defasaram. Mas, o mais importante é o elenco – é normal qualquer musical apresentar algumas falhas ali e aqui de interpretação no chamado segundo elenco, uma vez que apenas os personagens principais têm a obrigação de brilhar. Mas em Hair há uma impressionante homogeneidade de interpretação, canto e dança que, não fosse a própria trama definir os protagonistas, seria possível apontar a todos como principais. Fãs de São Paulo que não podem assistir no Rio precisam conter a ansiedade até a estreia na capital paulista, talvez em março, no Teatro Bradesco.

MELHOR ATRIZ – TOTIA MEIRELES (GYPSY) E KIARA SASSO (MAMMA MIA!). Um empate inevitável, duas atrizes que ultrapassaram as expectitativas em seus respectivos papéis. Primeiro Totia, incomparável como Rose, a mãe controladora e sonhadora. Vê-la em cena permite entender melhor o significado da expressão francesa ‘tour de force’. Totia navegou com tranquilidade na comédia e no drama, cantou como uma diva e também quase à capela, emocionou e provocou gargalhadas, enfim, não deixou escapar nenhum detalhe de seu complexo personagem. Sua interpretação tornou-se lendária, uma verdadeira aula para quem sonha vencer nesse tipo de papel.
Kiara já demonstrara seu talento em outros musicais, mas não se acomodou em Mamma Mia! Na verdade assumiu desafios ao aceitar um papel que aparentemente seria para uma atriz mais velha que ela. Também enfrentaria a difícil concorrência com Meryl Streep, que fez o mesmo personagem no cinema - inconscientemente, o espectador traz a sua imagem gravada na mente quando chega ao teatro. Kiara superou as duas adversidades e apresenta uma impressionante performance. Para mim, seu maior mérito está na forma interpretativa como canta: as músicas do ABBA são conhecidas, mas ela faz com que a letra seja compreendida e inserida na trama, o que, de resto, é a essência de um bom musical. Só por ela, valeria ver Mamma Mia!

ATOR – NANDO PRADO (O MÉDICO E O MONSTRO). Mais um exemplo de superação. Nando, por conta de seu talento vocal e sua bela presença em cena, normalmente é requisitado para papeis de mocinho – em O Fantasma da Ópera, ele até fez um vilão, mas não abriu mão daqueles dotes. Já em O Médico e o Monstro, uma produção soturna e exemplarmente realizada (figurinos e cenário notáveis), Nando tanto era o mocinho como o vilão. E a transformação acontecia com uma nova postura corporal, um cabelo desalinhado e uma voz mais gutural. Para alguns, era pouco, mas fiquei convencido, graças à energia conferida por Nando. Ele é extremamente talentoso e, embora se sinta atraído a se tranformar em cantor profissional de fato, acho que deveria explorar suas virtudes e tentar papeis fora do propósito, que vão consolidar seu talento.

REVELAÇÕES – MARCELO PIRES (BARKS E HAIR) E ANDRE TORQUATO (GYPSY). Dois garotos sobre quem logo vamos ouvir, falar e escrever muito. Marcelo tornou-se revelação de fato em ‘Barks – Um Latido Musical’, pequena produção bravamente comandada por João Federich que trouxe muita graça ao meio musical. Marcelo fez um dos cachorros, Rocks, com uma garra impressionante. É admirável vê-lo em cena, com desenvoltura, e também é ótimo ouvi-lo, pois já se apresenta como um intérpretede qualidade. Em Hair, ele faz um papel pequeno, mas, como escrevi antes, o elenco como um todo é superior, o que permite Marcelo também deixar sua marca. Eis um ator a se observar.
Andre parecia ser apenas um figurante em Gypsy mas, quando chega seu número, em que canta, dança e, principalmente, sapateia ao lado de Adriana Garambone (outra atriz que mantém a extrema qualidade do musical brasileiro), é como que se uma luz acendesse no firmamento. Sua técnica é invejável mas, acima disso, Andre sabe representar, o que o deixa em posição admirável. Eis outro nome a se acompanhar com lupa.

MELHOR DIREÇÃO – JORGE TAKLA (O REI E EU) E CHARLES MÖELLER/CLAUDIO BOTELHO (GYPSY E HAIR). Charles e Claudio continuam se superando. Não bastasse seu imenso conhecimento sobre musicais, eles têm a coragem de emendar um título atrás do outro, sempre com o mesmo nível de qualidade. Isso permite ainda que aprimorem seu trabalho, oferecendo surpresas como essas joias que são Gypsy e Hair.
Jorge também é um conhecedor refinado de musicais – basta observar a elegância de todas suas produções. O Rei e Eu ofereceu aos fãs um exemplo de como se organiza uma produção clássica, com figurinos e cenários deslumbrantes. E ainda trazia Claudia Netto excepcional no papel da professora inglesa, outra interpretação digna de nota, tanto pelo refinamento na encenação e como pelo talento vocal.
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Os bastidores do Mamma Mia! é atração do Vitrine deste sábado


No próximo sábado (4/12), o Vitrine mostra os bastidores de duas grandes atrações: o Musical Mamma Mia!, e a primeira transmissão ao vivo no YouTube na América Latina, o YouTube Sertanejo Live.

Entre os sertanejos que participaram deste segundo evento, realizado esta semana (30/11), em São Paulo, estão Luan Santana e Victor & Leo. A proposta é dar uma cara brasileira à transmissão, num contraste desse estilo musical com a tecnologia do YouTube. Nos Estados Unidos já aconteceram vários shows como esse, com apresentações de Bon Jovi, U2, Alicia Keys. Até mesmo Barack Obama já participou, fazendo um live streaming pelo portal, direto da Casa Branca.


Ainda nesta edição do programa, os bastidores do espetáculo Mamma Mia!, que traz um elenco totalmente brasileiro. Considerado um fenômeno global pela imprensa internacional, ele chega ao País com versões do “mago dos musicais” Cláudio Botelho para 23 músicas do grupo ABBA (banda sueca). Com 11 anos de estrada, o musical marcou a história e tornou-se referência nos principais palcos europeus e na Broadway. Já foi visto por mais de 42 milhões de pessoas, com uma bilheteria que ultrapassa US$ 2 bilhões, arrecadados em cerca de 240 cidades de 30 países diferentes no mundo.


O lançamento do iPad no Brasil também é matéria na atração, mostrando o que fazem os loucos por tecnologia para adquirirem o aparelhinho que permite navegar na web, ler e enviar emails, curtir e compartilhar fotos, assistir vídeos em alta definição, ouvir música, usar aplicativos, ler ebooks e muito mais.O Vitrine vai ao ar todo sábado, às 19h, na TV Cultura.
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MELHORES DE 2010

A partir de hoje esta aberta a votação para o melhor musical do ano pelo Guia Folha. 
O musical 

Jekyll & Hyde


que Kiara Sasso esteve esse esta concorrendo e além dele o atual musical que ela esta atuando agora,
 
Mamma Mia!

ambos estão concorrendo para melhor musical do ano.

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Teatro: Mamma Mia!



Por Vinício Angelici, on 30-11-2010 18:49


Não é por acaso que se trata de um dos mais famosos musicais do mundo, atualmente cumprindo extensas temporadas em Londres e Nova York. Contagiante, solar e envolvente, a peça estreou nos palcos londrinos em 1999, já foi traduzida para catorze idiomas e levada às telas de cinema em 2008, num filme estrelado por Meryl Streep. A magia do musical não é um segredo de polichinelo – basta prestar atenção na irresistível trilha sonora, que reúne hits da banda pop sueca Abba, de sucesso estrondoso nas décadas de 1970 e 1980. As canções e letras de Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus e o libreto da inglesa Catherine Johnson transitam por temas como a desilusão amorosa, porém, a abordagem nunca é pessimista ou baixo astral.

Na montagem brasileira, as eficientes versões em português de Cláudio Botelho observam esse viés. Ambientada em uma ilha grega, a trama é rasa como uma folha de papel e vale-se dessa simplicidade para desfiar um enredo um tanto improvável. O público até agradece porque o que importa mesmo é a massa sonora de sucessos do quarteto sueco. Às vésperas de seu casamento, a adolescente Sophie (Pati Amoroso) decide secretamente convidar três homens que se relacionaram com sua mãe vinte anos atrás.

Um deles é o seu pai e a dúvida irá pontuar todo o espetáculo. Claro, Donna (Kiara Sasso) irá levar um choque ao vê-los ali reunidos para a cerimônia da filha. Para levar adiante essa despretensiosa ficção, a montagem se encarrega de costurar um hit atrás do outro, entre eles, as que grudam no ouvido Dancing Queen, The winner takes it all, Money, Money, Money e Take a chance on me. Na arquitetura imaginada, é a história que acompanha a música e não o contrário, como reza a tradição. Embora algumas canções pareçam ter sido escritas associadas à narrativa, em certos momentos as letras escapam um ou mais dedos dos acontecimentos.

O espetáculo tem duas horas e meia e a platéia mal sente o tempo passar. Praticamente todos os elementos funcionam satisfatoriamente. A produção, que não chega a ser suntuosa, dispôs de cenários e figurinos originais, assinados respectivamente por Nancy Thun e Scott Traugott (com supervisão de Genevieve Petitpierre). A música é brilhantemente executada por uma orquestra de dez músicos, sob a regência e direção musical de Paulo Nogueira. A encenação brasileira leva a marca de Robert McQueen (diretor associado) e Floriano Nogueira (diretor e coreógrafo residente), uma dupla que conduz com grande competência e faro depurado um elenco de 32 atores.

O conjunto, aliás, não deve nada à montagem que este crítico viu na Broadway em 2008.
Em alguns aspectos, transmite mais energia e espírito de irreverência. Mesmo a preocupação com a pouca idade da protagonista, em torno de 30, que seria muito jovem para uma mãe com filha já adolescente, dissipou-se rapidamente. Kiara Sasso é luminosa em cena e incorpora Donna com inequívoco talento. Veterana em musicais, dona de belíssima e afinada voz, a atriz valoriza com muita técnica, carisma e emoção o seu papel, atribuindo-lhe todas as inflexões e nuances necessárias. Andrezza Massei, ótima cantora, sabe tirar proveito de seus atributos físicos e, com muita graça, executa coreografias incríveis que chegam a arrancar aplausos abertos. Rachel Ripani é sempre uma figura bonita em cena e prova que, além de intérprete inspirada, sabe cantar bem.

Os números musicais interpretados por esse trio de amigas são os melhores do espetáculo. Pati Amoroso, no papel da noiva que apronta a confusão, é uma grande promessa como atriz de musicais e faz com graciosidade e leveza uma personagem que quer apenas conhecer o pai que nunca viu. Os três "possíveis pais” dão um show à parte, tanto na interpretação quanto cantando e dançando. Todo o elenco de apoio, bastante homogêneo, entrega-se com prazer redobrado às coreografias e belíssimas canções.

A montagem busca equilibrar-se entre a comédia e o drama, com ampla vantagem para o primeiro registro, e a cenografia nem sempre dialoga com a ambientação. São detalhes que não ofuscam um espetáculo competente e delicioso de se assistir, com desfecho catártico como um megashow pop.

Texto: Benny Andersson, Bjorn Ulvaeus e Catherine Johnson
Adaptação: Cláudio Botelho
Direção Geral: Robert McQueen
Direção Local: Floriano Nogueira
Elenco: Kiara Sasso, Saulo Vasconcelos, Rachel Ripani e outros
Teatro Abril (Av. Brig. Luis Antônio, 411, Bela Vista. Fone: 4003-5588). Quarta a sexta, 21h; sábado, 17h e 21h; domingo, 16h e 20h. Ingresso: R$ 80 a R$ 250. Em cartaz por tempo indeterminado.
Estreou: 11/11/2010
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Agora ou só no ano que vem

A reta final do ano chega agora. Em teatro, muita montagem boa já fechou a banca na Capital. Mas ainda há oportunidade de conferir, em diferentes estilos e preços, boas opções.

"Cândida", em cartaz no Teatro Augusta, é a melhor delas. Com Bia Seidl no papel da protagonista, a montagem é repleta de sutilezas, misto de drama com comédia. Mulher de um devotado pastor, Cândida não consegue se contentar com a vida que leva. Um jovem poeta, que se apaixona por ela, lhe desperta a vontade de ser muito mais que bela e lhe põe o desejo de transformar sua vida, reviver, ao lado do marido, os encantos de outrora.

Dois musicais também encerram a carreira paulistana no dia 19. "Mamma Mia!" e "A Gaiola das Loucas" (com ingressos a partir de R$ 20).

Adaptado das canções do Abba, "Mamma Mia!" remonta a história de uma filha que está prestes a se casar e, como não sabe quem é seu pai, chama três homens que fazem parte do passado da mãe para a festa. Kiara Sasso, que já protagonizou montagens como "A Bela e A Fera" e "O Fantasma da Ópera", é o ponto forte do espetáculo com sua maleabilidade vocal e boa interpretação.


SERVIÇO:
Mamma Mia! - Musical. No Teatro Abril - Avenida Brigadeiro Luís Antonio, 411, São Paulo. Tel.: 4003-5588. 4ª a 6ª, às 21h; sáb., às 17h e 21h e dom., às 16h e 20h.


Leia mais em: Diário do Grande ABC

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