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New York, New York

New York, New York

José Possi Neto dirige versão do musical

O musical “New York, New York” está de volta para uma segunda temporada nos palcos paulistanos com nova protagonista, cenários reformulados e cenas modificadas. Baseado na obra homônima de Earl Mac Rauch, o texto foi adaptado para o cinema em 1977, estrelado por Liza Minnelli e Robert De Niro. No Brasil, o casal é vivido por Kiara Sasso e Juan Alba, em um espetáculo totalmente criado pelo diretor José Possi Neto. Acompanham os atores uma banda formada por 14 músicos, sob direção do maestro Fábio Gomes de Oliveira.

A ideia de transformar “New York, New York” em musical foi do maestro brasileiro Fábio Gomes de Oliveira. O autor do texto original, que vive em Hollywood, gostou da iniciativa e escreveu o roteiro do espetáculo. Quando Possi o leu, percebeu que estava mais próximo de um roteiro cinematográfico do que uma versão para teatro. Então, o diretor propôs uma série de inserções de cenas de ligação inspirado em musicais que viu na infância: “O espetáculo tem estrutura Broadway sem nunca ter sido montado lá. Tive total liberdade de recriar o roteiro na maneira como quis. O musical é nosso, 10% brasileiro”, afirma José Possi Neto.

De acordo com o diretor, o maior desafio dessa peça foi conseguir um bom elenco para integrá-la: “O Brasil já é o terceiro polo de produção de musicais do mundo, esse mercado cresceu muito no país nos últimos anos. Os atores estão se preparando cada vez mais cedo para atuarem em diferentes vertentes. Às vezes, temos dez musicais em cartaz ao mesmo tempo no eixo Rio-São Paulo, então os melhores artistas já estão comprometidos. Fico feliz em ter conseguido para esse espetáculo tantos talentos”.

O tema central da peça é a era das big bands, que teve o seu apogeu durante os anos da Segunda Guerra Mundial experimentando logo em seguida um período de decadência. Começaram a aparecer grupos menores de quatro ou cinco músicos muito mais econômicos do que os habituais treze ou dezesseis exigidos pelas big bands. Além disso, outro fenômeno começava a surgir no cenário musical norte americano e mundial: o rock and roll.

O espetáculo é embalado ainda pela história de amor entre a cantora Francine Evans (Kiara Sasso) e o saxofonista Johnny Boyle (Juan Alba). O romance conturbado dos protagonistas perdeu o ar dramático do filme e ganhou clima de comédia romântica nos palcos.

Criados por J.C. Serroni, os cenários remetem o público a uma verdadeira viagem no tempo de Nova York dos anos 40, contando ainda com projeções computadorizadas realizadas pela BijaRi. Os figurinos reproduzem fielmente toda a riqueza e a elegância da moda na América dos anos 40. Eles foram criados e produzidos por Miko Hashimoto: “Esse figurino deu muito trabalho porque ele é composto por vários detalhes como chapéus, casacos de época, perucas e sapatos que têm feito o maior sucesso com as mulheres. Elas querem entrar no camarim para saber de que loja são para comprar pares iguais”, revela Neto.

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